quarta-feira, 21 de abril de 2010

raio de tédio
dor sem remédio
tempo parado
vento estagnado

rua que não anda
estrada que não segue
caminho que não trilha
informação que não procede

flutuando no imenso e consistente vazio
sentado sob um estado sombrio
insensível a realidade
inalcançável sanidade

ampulheta que ferve de lentidão
sobrevivência por sete dias de solidão
um assalto rouba meu ar
na tentativa frustrada de esperar
...alguém tocar, a minha mão (...)


¬¬’
Nem eu me agüento mais;
sópraregistro;)

Um comentário:

Anônimo disse...

aaaaaaaaai, que poema liiiindo!
mas assim né Tainá, podes se sentir só em certos aspectos da tua vida, mas saiba que sempre estarei ao teu lado pra segurar a tua mão quando quiseres que eu segure.
te amo Chuck!